domingo, 17 de dezembro de 2017

São Silvestre de Braga

Rumei, juntamente com as minhas amigas que iam fazer a caminhada, rumo à São Silvestre de Braga. 

Levantamento dos Dorsais - Check. 
Lanche numa pastelaria típica (que não me lembro do nome) - Check.
Trocar de roupa - Check.
Creme para eventuais dores - Check.

Estava tudo pronto.
Seguimos para o ponto de partida, elas seguiram para a entrada da caminhada (que na realidade, por engano, juntaram-se por engano entre os atletas da corrida e, para não serem atropeladas pela multidão, correram ainda alguns metros), e eu para a box abaixo dos 50. Realço que não houve qualquer tipo de confusão neste momento, havendo uma grande organização na entrada e verificação dos dorsais dos corredores. 

A prova iniciou-se e eu às aranhas no que diz respeito ao percurso. Não conhecia nada. Não sabia quando ia subir, nem quando ia descer. Não sabia se as retas eram muito grandes, ou curtas. Mas, lá fui. 

Esta foi também a primeira vez que usei o polar, por isso conseguia controlar mais o meu ritmo ao longo da corrida. 

Fui mantendo o meu ritmo em torno dos 4m30, apesar de ali entre o terceiro e o quarto quilómetro ter exagerado um pouco e ter descido para os 3m58s, o que depois trouxe algumas consequências nos quilómetros seguintes, porque baixei um pouco o ritmo. 

O percurso não foi fácil, havia várias subidas e descidas para as quais não estava preparado, porque não sabia que existiam, e algumas era realmente íngremes. Se tivesse adequado o meu ritmo antes, talvez tivessem sido mais fáceis. Fica a aprendizagem. 

O ponto de superação desta prova foi a Rua de Santa Margarida que, para quem não a conhecia, parecia interminável. Quanto mais subia, mais tinha para subir. Cheguei ao fim, cansado. Mas com uns segundos de recuperação tentei recuperar. E fui recuperando. Daí até ao final, pouco faltava. 

A pouco tempo da chegada, foi hora de fazer o sprint final, apesar de estar cansado. Ao longe, quando vi que estava nos 45min... bom, acho que nunca corri tão depressa na minha vida. 

E bati o meu recorde pessoal: 45m08s. Cerca de 1m30s melhor do que a minha última prova, na semana anterior. 

Foi uma sensação de realização espetacular. Ainda tenho muito para melhor, sim. E mais do que isso, quero melhorar. Mas o superar estas metas é indescritível. 

Não corro para ficar em primeiro lugar, nem em segundo, nem em terceiro. Corro porque a sensação de liberdade que sinto quando corro é impagável! E isso, ninguém me pode tirar.

Corro porque me quero superar a cada dia. 

Corro hoje, não deixo para amanhã!

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