domingo, 22 de abril de 2018

Meia Maratona de Matosinhos

Já há muito tempo que queria fazer uma Meia Maratona. Ok, não é assim há tanto tempo, uma vez que corro há relativamente pouco. Mas, desde que comecei a ganhar o gosto pela corrida, que o meu objetivo sempre foi querer correr mais. Tanto que, em um mês de corrida, me inscrevi na Meia Maratona do Porto (2017). Mas, claro. Não estava preparado. Pelo que tomei a decisão de não ir.

No entanto, o bichinho estava lá. Entre o ir a uma ou a outra, optei por esperar pela Meia Maratona de Matosinhos e fui com a malta do ginásio. Foi a minha primeira Meia Maratona.

O plano de treino não foi duro, limitei-me a fazer algumas distâncias longas algumas vezes. Os 21km não me assustavam.

Hora da partida. Começar a um ritmo confortável. Que deveria ser a 5min/km. Mas, não foi assim tão linear. A verdade é que fiz metade da maratona a um rimo bem abaixo desse previsto. Ia bem, confortável e sem dores. Não acusava grande cansaço. Mas não era uma prova de 10km, esqueci-me disso. E, claro, depois senti este desgaste a partir do km 14.  Sim, a partir daí começou a ser visivelmente difícil.

Nos postos de abastecimento, nem a água me caía bem. A dada altura as pernas mal se mexiam. O esforço mental estava a ser grande. O desgaste enorme. Sim, estava a acusar o esforço feito nos km iniciais.

O km 17 foi a parede que encontrei, e tão difícil de ultrapassar, porque parecia que nunca mais terminava a prova. Faltavam uns meros 4km, mas que para mim eram intermináveis. Não foi fácil esta reta final. Não foi fácil lidar com o pensamento a partir daqui "Eu não vou fazer a maratona" ou "Se for assim, não vou conseguir fazer a maratona" ou "para sofrer assim, não quero fazer a maratona". Sim, isto passou-me tudo pela cabeça.

Mas cheguei ao fim. Com a aprendizagem de que, na próxima, o ritmo tem de ser constante e que é preferível começar a um ritmo baixo e ir subindo gradualmente, principalmente se não tivermos experiências em distâncias longas, como era o meu caso.

Contudo, terminei a prova com um bom ritmo médio para um estreante, a 5:04/km, terminando a prova em 1h46m04s. Foi um bom tempo para quem nunca tinha feito uma meia maratona.

Corro hoje, não deixo para amanhã!



domingo, 15 de abril de 2018

Corrida 10km de Espinho

Esta seria uma prova para bater o recorde pessoal... mas seria se eu tivesse treinado para isso. Que não foi o caso.

O facto de conhecer, e de correr pelas ruas de Espinho semanalmente, é sempre uma vantagem. Já conhecia o percurso, as várias ruas, portanto seria uma prova com relativa facilidade.

Em comparação com a mesma prova, realizada em outubro de 2017, confesso que esta foi muito menos desgastante.

Procurei manter um ritmo constante ao longo de toda a prova, tentando sempre andar abaixo dos 4.30/km. Em termos práticos, terminei a prova a um ritmo médio de 4m16s, o que estava na média dos meus últimos tempos em provas de 10km, mais segundo menos segundo.

Terminei a prova com um tempo líquido de 42m42s, e com uma grande satisfação por ter terminado sem ficar muito cansado!

Corro hoje, não deixo para amanhã!

domingo, 18 de março de 2018

Corrida do Dia do Pai

Mais uma corrida, mais uma prova de 10k.



Foi dia de rumar até Matosinhos para participar na mítica Corrida do Dia do Pai. 

Foi chegar. Ir ter com a malta do Running Espinho. Tirar a mítica foto de grupo. E fazer um aquecimento antes de iniciar. 


A prova inicia-se. O objetivo era fazer abaixo dos 45 minutos, mas tinha consciência de que não estava na minha melhor forma. O primeiro km foi feito a pouco mais de 4min/km. Não era suposto, mas é aquele erro que tantas vezes cometemos. Sabia que não iria conseguir aguentar os 10km àquele ritmo, por isso tive de descer, forçosamente. Tentei manter entre os 4.15 e os 4.20.

Claro que houve momentos em que não foi fácil mantê-lo, tanto que noutros fui um pouco mais veloz. Com estas brincadeiras, terminei a prova com um ritmo médio de 4.14, terminando-a em 42min28s.

Não foi um mau tempo para quem não ia fazer a prova a pensar num recorde pessoal. Mas, fiquei satisfeito, já que não tinha grande treino. 


Corro hoje, não deixo para amanhã!


domingo, 14 de janeiro de 2018

Corrida de Ano Novo - Esposende

Mais uma semana, mais uma corrida.

Esta semana fiz apenas um treino de 8km na segunda, com uma subida vertiginosa, e outro na terça de 10km, mais plano. Depois dei algum descanso às pernas, apenas com treino no ginásio. Contudo, noto que o tempo de recuperação é cada vez mais curto após treinos. Já não sinto aquele cansaço inicial que me impedia de correr no dia seguinte. Nos inícios era assim (mas insistia). 

Ontem foi dia de rumar até Esposende. Uma cidade que gosto particularmente e que visito com muita regularidade.

O dia não era o melhor. Quando lá cheguei, por volta das 15h, estava a fugir o sol e a aproximar-se um céu tão escuro. Em minutos começou a chover. Estava ditada a sentença: seria uma prova com muita chuva à mistura (pensava eu).

Fui levantar o Dorsal e ainda apanhei um pequeno banho pelo caminho de regresso ao carro. Fui ter com a minha amiga Cristina, e entre gatos, croissants e uma caneca de água (como ela própria disse), estava passado o tempo e foi hora de ir para a prova. Não sem antes ir ao carro trocar de casaco. Com esta aventura das corridas no inverno, tenho sempre o carro carregado de roupas, para decidir na altura o que vestir consoante as condições meteorológicas. Então tinha de trocar o casaco pelo impermeável. Deixar a camisola interior e levar apenas uma t-shirt por baixo.

Hoje fui sem chaves do carro, sem telemóvel...fui apenas comigo mesmo. E foi suficiente.

Cheguei a faltarem uns 10 minutos para a partida, ou menos. Mas como estava a chover, ainda não tinham dado autorização para que os atletas se dirigissem para a partida. Entretanto, logo de seguida fizeram-no. Penso que seria importante que no próximo ano fizessem pórticos para a entrada dos participantes de acordo com os ritmos e tempos finais que fazem. Não faz grande sentido ter tanta gente à nossa frente com um ritmo inferior, tal como não faz sentido eu estar à frente de alguém que tem um ritmo mais rápido do que o meu. Fica a reflexão.

A partida começou, com chuva. Ainda demorei alguns segundos a passar a partida (cerca de 23s). Aos poucos a chuva foi parando. Fui mantendo sempre o meu ritmo. Estava com medo de começar rápido de mais. Mas não. Comecei no primeiro km com 4m26s de ritmo médio. E a verdade é que aos poucos a coisa foi descendo. Até dei por mim a pensar "Estás a sentir-te bem? Estás a ir acima do teu ritmo normal". E a verdade é que me sentia bem. 

Ao fim do primeiro ou segundo km já estava a tirar o casaco e a prendê-lo à cinta. Não estava uma noite fria... para quem corria claro. 

O resto da prova, correu sempre num ritmo próximo dos 4m15s. Pelo menos fui tentando que não descesse muito dessa marca. Como estava a aguentar bem aquele ritmo, queria esticar um pouco mais. 

Confesso que abrandei muito ao km 5, na paragem para beber água. Demorei ali ainda alguns bons segundos a beber água... com toda a calma do mundo, nem parecia que estava numa corrida, mas mais num treino! Depois de beber, voltei ao ritmo.

Este era um percurso bastante plano, apenas com uma pequena subida ligeira. A única dificuldade que senti, alem da chuva inicial e dos chuviscos que foram caindo, foi mesmo o piso em paralelos que era naturalmente mais escorrregadio, as milhentas poças de água que a dada altura fui encontrando. Tirando isso, uma prova com um excelente percurso. 

A organização também está de parabéns, por todo o percurso e a prova, e também pelo final: super organizado, com entrega de medalhas e água logo à saída e sem haver confusão. E após a saída bancas com bananas e pão doce. 


Terminei a prova com um tempo 2m05s melhor que a da semana anterior. 

Desta vez fiz 41m59 (tempo do chip) ou 42m01s (polar). 

Desci a barreira dos 42. Fiquei super feliz comigo mesmo. Mais um feito.

Agora, há que continuar a treinar. Muito trabalho se avizinha. Mas haja motivação para enfrentar os desafios e superá-los.

Acho que vou tentar abrandar um pouco o ritmo das provas, e começar a focar-me novamente em distâncias um pouco maiores. A verdade é que me tenho dedicado apenas às corridas de 10km e não tenho treinado mais do que isso.


Corro hoje, não deixo para amanhã!

domingo, 7 de janeiro de 2018

São Silvestre de Espinho

Mais uma semana, mais uma prova.

Depois da São Silvestre de Braga, de Viana e do Porto, chegou a vez da São Silvestre de Espinho. Esta foi uma prova para a qual estava preparado, em termos de conhecimento do percurso, muito devido ao conhecimento de correr na cidade de Espinho desde que acompanho o Running Espinho às terças, e aos dois treinos de preparação que organizaram. Desde já o meu obrigado. A verdade é que o conhecimento do percurso permite, desde logo, antecipar e adequar ritmos ao longo do percurso e isso foi uma grande mais-valia.

A prova foi sábado e, na terça anterior, fizemos um último treino, desta vez livre, no mesmo percurso, mas onde cada um ia ao seu ritmo. No final, o polar marcou 45m05s, mas ainda faltava cerca de meio km para perfazer os 10km. Por isso, na prova, sabia que se quisesse descer dos 45 min, o esforço teria de ser um pouco maior.

Chegou o dia da prova. E foi, claramente, a prova mais difícil que tive em termos de condições meteorológicas. Estava tanto frio. E o vento gelava tudo. Apesar de não ser cedo, e saber que se fosse aquecer, não iria ter um bom lugar no meu grupo, optei por fazê-lo. E foi o melhor que fiz, porque tinha as pernas completamente congeladas e até doía ao mexer. Claro que depois tive que dar uma corridinha até à partida porque já estava atrasado. Mas compensou. Cheguei a faltar um minuto e fui para o fim.

A prova começou e fiz o primeiro km a um ritmo médio de 5min/km, muito devido à posição em que estava e por ter, naquele quilómetro inicial, dificuldades em ultrapassar pessoas. A verdade é que consegui manter a partir daí  um ritmo constante ao longo de toda a prova, em torno dos 4m30s, muitas vezes abaixo. Foi ótimo conseguir manter um ritmo médio tão constante, o que não era comum me acontecer, porque normalmente oscilo muito. No entanto, foi igualmente ótimo perceber que nem com as subidas e descidas que o percurso apresentou diminuí o ritmo. Só por isso, uma grande vitória. 

Houve um ou outro momento com maior dificuldade mas, na sua maioria, consegui manter-me estável ao longo de todo o percurso. E esta foi a maior vitória.



No final, fiquei contente quando vi no relógio da meta os 44m55s, sendo que sabia que tinha demorado alguns segundos a partir. Por isso, na realidade, o meu tempo líquido foi de 44m04s. Mais uma grande conquista. O meu objetivo era descer dos 45 e não estava à espera que ficasse assim tão perto da descida do minuto 44!

Que continue o trabalho. A motivação. O desafio. E a superação.

Corro hoje, não deixo para amanhã!

domingo, 31 de dezembro de 2017

São Silvestre do Porto

Chegou o dia da tão esperada prova na cidade invicta: São Silvestre da Cidade do Porto.

Confesso que estava empolgado com esta prova, pela participação imensa de atletas, tendo havido mais de 8000 atletas a percorrer estes 10km - O que fez da São Silvestre do Porto a São Silvestre mais concorrida do País. Isto fez com que fosse muita gente. Muita gente mesmo.

A minha ideia era ir de carro para o Porto e deixar o carro no parque da trindade. Teria sido uma excelente ideia, caso tivesse ido um pouco mais cedo e não tivesse apanhado tanto trânsito na baixa portuense. Desisti da ideia e deixei o carro na Casa da Música e optei por ir de metro. Entretanto tive de voltar ao carro para deixar as tralhas e levar só o essencial. Poderia ter deixado tudo no Guarda Roupa que estava preparado pela runporto. Um amigo meu que estava comigo até lembrou isso. Mas como tinha de ir obrigatoriamente ao carro, fica para a próxima. 

Entretanto, junto já do resto do grupo que ia participar na corrida, depois de um aquecimento porque estava, definitivamente, frio, seguimos para as respetivas entradas. Fiquei na entrada A (abaixo dos 50'), e como estava lá às 17h30m, quando permitiram a entrada, deu para ficar praticamente nos primeiros metros da frente. Isto foi uma grande mais valia, porque aquando da ordem de partida, não precisei de estar a tentar ultrapassar pessoas que não tinham o mesmo ritmo do que eu. Acho que nunca demorei tão pouco tempo a passar a linha da meta no início, e nunca pensei que assim fosse numa prova com esta dimensão. Estava à espera de demorar uns bons minutos a fazê-lo.


Apesar de nunca ter feito o percurso, sabia mais ou menos para o que ia. Muita subida nos km's iniciais e depois estabilizava um bocado.  Foi ao km 3 que fiz o meu pior ritmo médio por km da prova: 4m56s. A verdade é que acho que estas subidas me deram cabo das pernas, mesmo que até tenha ido num ritmo confortável. A dada altura, a caminho da avenida da boavista, prestes a fazer o retorno, as dores na perna direita eram imensas, e a vontade de parar aumentava a cada passo que dava. Parecia que não ia conseguir correr mais. Parecia, porque na verdade, fui conseguindo. Tive que abrandar um bocado o ritmo, para que não tivesse de me forçar a parar. Aos poucos fui-me esquecendo das dores nas pernas e fui indo. Nestes momentos de tormento, consegui manter um ritmo na média dos 4m51s. Na altura pensei que tivesse a ser pior (eu nem olhava para o relógio). 

Prestes a terminar, a descida do Túnel de Ceuta também foi problemática. Como aqui já disse, tenho algumas dificuldades com as descidas. Então nem sempre dou o máximo a descer, e aqui não o fiz. Depois ao longo do túnel, foi pacífico. Pior mesmo foi ter de subir o final do túnel. 



Mas, após isso, a meta estava próxima. Estava na hora de dar tudo. Desci a avenida dos aliados à maluco, cheio de pica. Fiz a curva e continuei. Estava exausto, sim. Mas acho que ainda dava para mais. Até que vi ao longe a placa a dizer "47" e qualquer coisa e pensei literalmente "já não dá para a marca pessoal, então vou nas calmas agora". E a verdade é que nunca cortei a meta a um ritmo tão lento. Sim, naquele bocado fui a cerca de 6min/km. 

Terminei com um tempo líquido de 47min35s. Para mim foi bom. Não foram os 45' feitos em Braga, mas fiquei satisfeito. Aos poucos o meu ritmo vai ficando mais consolidado.

Aproveito para parabenizar a Runporto pela organização. Por impossibilidade de o fazer antes, levantei o kit no próprio dia, antes da prova, e foi rápido e eficaz, sem filas de espera. A organização dos diferentes postos para a entrada da prova estava bem definida, e houve rigor na entrada dos atletas - quando entrei só entrava quem tivesse a indicação no dorsal. Parabéns também pelo momento no Túnel de Ceuta... Uma autêntica festa em plena prova.
E a medalha? Lindíssima!




Para a semana será a São Silvestre de Espinho.

Corro hoje, não deixo para amanhã!

sábado, 23 de dezembro de 2017

São Silvestre de Viana do Castelo

Mais um fim-de-semana, mais uma corrida.

Este mês de dezembro está a ser recheado de (boas) corridas. Mas com tantas, é preciso fazer opções. Estava indeciso em participar na São Silvestre de Viana do Castelo ou na de Famalicão. Fiquei-me por Viana, uma cidade de uma beleza extraordinária, que gosto sempre de visitar. Se for para correr, junta-se o útil ao agradável.

Destaco o tempo (meteorológico) que se fazia sentir. Uma temperatura amena fantástica. Foi bom correr de calções e tshirt em pleno inverno, sem sentir frio. Já tinha saudades, confesso, de correr com pouca roupa. 

Esta corrida ficou marcada por alguns erros da minha parte, apesar de ter andado a ver o percurso no maps desta vez. 


Comecei mal, comecei muito mal. Não sei bem porquê, mas comecei logo a dar tudo, nos três km iniciais. Tanto que estava a fazer um ritmo abaixo dos 4m10s/km, tendo no terceiro baixado dos 4min/km. Apesar de o percurso ser acessível, este início sem cabeça ditou a minha sentença para o resto da prova. Não que tenha sido mau, mas andei ali pelos 4m45s/km nos restantes o que, apesar de não ser mau, poderia ter sido bem melhor. Houve alturas emq ue queria dar mais mas, não estava a conseguir. Sentia-me cansado. 


Não melhorei o meu tempo nesta prova, mas mantive perto do meu último melhor resultado. Fiz (de acordo com o polar) 45m12s. Não foi mau, aliás, foi ótimo, ter conseguido manter este resultado. 

Por outro lado, o corpo também tem acusado algum desgaste físico, o que é natural. Tenho participado em provas quase todas as semanas - onde o esforço, o desafio e a superação tende a ser maior, mais os treinos durante a semana, mais o trabalho onde não estou, de todo, descansado...

O meu joelho, a dada altura, também começou a dar sinal de cansaço, pelo que noutras alturas, não consegui aumentar o ritmo mesmo por causa do joelho.

Mas foi uma prova que, no geral, correu bem. Houve erros da minha parte, sim, mas que servem de aprendizagem para as provas futuras. 

Para a semana, será a São Silvestre do Porto. A ver como "corre"!

(Fotografia: Miro Cerqueira )

Corro hoje, não deixo para amanhã!

Meia Maratona de Matosinhos

Já há muito tempo que queria fazer uma Meia Maratona. Ok, não é assim há tanto tempo, uma vez que corro há relativamente pouco. Mas, desde ...