Mais uma semana, mais uma prova.
Depois da São Silvestre de Braga, de Viana e do Porto, chegou a vez da São Silvestre de Espinho. Esta foi uma prova para a qual estava preparado, em termos de conhecimento do percurso, muito devido ao conhecimento de correr na cidade de Espinho desde que acompanho o Running Espinho às terças, e aos dois treinos de preparação que organizaram. Desde já o meu obrigado. A verdade é que o conhecimento do percurso permite, desde logo, antecipar e adequar ritmos ao longo do percurso e isso foi uma grande mais-valia.
A prova foi sábado e, na terça anterior, fizemos um último treino, desta vez livre, no mesmo percurso, mas onde cada um ia ao seu ritmo. No final, o polar marcou 45m05s, mas ainda faltava cerca de meio km para perfazer os 10km. Por isso, na prova, sabia que se quisesse descer dos 45 min, o esforço teria de ser um pouco maior.
Chegou o dia da prova. E foi, claramente, a prova mais difícil que tive em termos de condições meteorológicas. Estava tanto frio. E o vento gelava tudo. Apesar de não ser cedo, e saber que se fosse aquecer, não iria ter um bom lugar no meu grupo, optei por fazê-lo. E foi o melhor que fiz, porque tinha as pernas completamente congeladas e até doía ao mexer. Claro que depois tive que dar uma corridinha até à partida porque já estava atrasado. Mas compensou. Cheguei a faltar um minuto e fui para o fim.
A prova começou e fiz o primeiro km a um ritmo médio de 5min/km, muito devido à posição em que estava e por ter, naquele quilómetro inicial, dificuldades em ultrapassar pessoas. A verdade é que consegui manter a partir daí um ritmo constante ao longo de toda a prova, em torno dos 4m30s, muitas vezes abaixo. Foi ótimo conseguir manter um ritmo médio tão constante, o que não era comum me acontecer, porque normalmente oscilo muito. No entanto, foi igualmente ótimo perceber que nem com as subidas e descidas que o percurso apresentou diminuí o ritmo. Só por isso, uma grande vitória.
Houve um ou outro momento com maior dificuldade mas, na sua maioria, consegui manter-me estável ao longo de todo o percurso. E esta foi a maior vitória.
No final, fiquei contente quando vi no relógio da meta os 44m55s, sendo que sabia que tinha demorado alguns segundos a partir. Por isso, na realidade, o meu tempo líquido foi de 44m04s. Mais uma grande conquista. O meu objetivo era descer dos 45 e não estava à espera que ficasse assim tão perto da descida do minuto 44!
Que continue o trabalho. A motivação. O desafio. E a superação.
Corro hoje, não deixo para amanhã!
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