domingo, 10 de dezembro de 2017

60ª Volta a Paranhos - Porto

Dezembro inicia-se e uma quantas provas se aproximam.


Hoje venho descrever a minha participação na Volta a Paranhos, a mais antiga prova do país. Para mim, a primeira participação, mas uma prova que já conta com 60 edições.  Confesso que a minha inscrição para a prova foi à última da hora. Por um lado queria ir, por outro não. Mas, a vontade de estar presente foi mais forte do que o resto, porque aqui o que mais importou foi: correr!

Apesar de conhecer algumas ruas de Paranhos, grande parte do percurso era para mim desconhecido, por isso senti a necessidade de fazer o percurso via Google Maps, lentamente, para perceber onde iria ter subidas. Estava consciente da dificuldade que se avizinhava. 

No dia da prova, sexta-feira, dia 8 de dezembro de 2017... não era propriamente o melhor dia para sair de casa. Estava frio... chovia... Mas, vamos lá!

Depois de estacionar, fiquei a 1km mais ou menos do ponto de partida, e ainda tive de dar uma corrida para aquecer até ao local. Cheguei, faltava pouco tempo para a partida. Dirigi-me para a minha box (sub50) quando não me permitiram a passagem, por não ter a identificação do dorsal. Algo aqui falhou, uma vez que eu entreguei o comprovativo de tempo aquando da inscrição. Tive que ir para o final. Nada de grave. 

A prova começou. Alguma gente à minha frente no km inicial, logo foi mais difícil começar a passar à frente muitas delas numa fase inicial e entrar no meu ritmo. Mas, tudo a seu tempo. Fez-me falta a música, que não levei. E também me fez falta controlar o ritmo. Felizmente, o pulsómetro deve estar prestes a chegar!

A primeira parte da prova foi acessível, apesar de cansativa por ter ligeiras subidas. Depois de voltar a passar o Polo Universitário, aquela subida, agora mais longa, ainda nem a meio da prova, foi desafiante. Apesar de um pouco cansado, penso que consegui manter um bom ritmo nessa subida, tendo abrandado apenas alguns segundos no seu final. Com uma ou outra subida pelo meio, chegou-se uma parte mais plana, que deu para voltar a entrar num ritmo confortável. Entre o Km 7 e 8 chegou o verdadeiro teste, para mim. Uma subida, pareceu-me mais curta mas com maior inclinação, e serviu para testar a minha resistência. E consegui fazê-lo a um ritmo também muito bom, sem grande desânimo. No final dessa subida recuperei mais um pouco e dei por mim a pensar "Hey, não estou cansado. Acelera Fábio. Acelera!!". E foi o que aconteceu.

Daí até à meta foi mais um pouco. Não tivesse o chão molhado, não houvesse algum piso em paralelo, naquela reta final, teria dado um sprint maior, mas o receio de escorregar e cair falou mais alto. E, aqui, reinou o bom senso.

Terminei a prova com um tempo líquido de 46m23s, o que para mim foi mais uma conquista. Melhorei em mais de 1 minuto o meu tempo na última melhor prova que fiz de 10km, em Espinho, com um tempo de 47m38s. Não pensava atingir o meu recorde pessoal nesta prova, tendo em conta a sua dificuldade. Mas consegui. A verdade é que a preparação que tenho agora é já diferente daquela que tinha há um mês. 

Agora, que venha a S. Silvestre de Braga e do Porto.

(Fotografias: Maria João )


Corro hoje, não deixo para amanhã!

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